Tasso Jereissati: votação da nova versão do relatório da reforma da Previdência, de autoria do senador, liberaria proposta para ser votada em plenário (Pedro França/Agência Senado)
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de setembro de 2019 às 11h15.
Última atualização em 24 de setembro de 2019 às 11h59.
São Paulo — A votação do parecer do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre as emendas apresentadas para compor o texto da reforma da Previdência foi adiada para a semana que vem, de acordo com a presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS).
Senadores montaram uma articulação para derrubar a sessão que estava marcada para esta terça-feira (24) na (CCJ), que votaria a nova versão do relatório da reforma e liberaria a proposta para ser votada em plenário.
A articulação é uma resposta à operação da Polícia Federal que teve o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), como alvo na semana passada.
A cúpula do Senado considerou a ação como "abuso de autoridade".
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e outros senadores disseram que iriam a pé ao Supremo Tribunal Federal (STF) conversar com o presidente da Corte, Dias Toffoli, tentar suspender a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que autorizou a operação da PF.
"Houve uma usurpação de competência", disse o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA).