Economia

Senadores acionam STF contra análise da lei dos royalties

O ministro Luiz Fux, que recebeu o pedido, disse que precisa de ao menos um dia para julgar o mandado de segurança


	O senador Lindbergh Farias, acionou o STF com  Ricardo Ferraço argumentando que o Congresso deveria ter convocado uma sessão exclusiva para ler os vetos presidenciais
 (Antônio Cruz/ABr)

O senador Lindbergh Farias, acionou o STF com  Ricardo Ferraço argumentando que o Congresso deveria ter convocado uma sessão exclusiva para ler os vetos presidenciais (Antônio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 21h04.

Brasília – Os senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Lindbergh Farias (PT-RJ) voltaram a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) hoje (6) para impedir a apreciação dos vetos à lei dos royalties do petróleo, prevista para ocorrer esta noite no Congresso Nacional. O pedido está com o ministro Luiz Fux, pois ele já relatou outros processos sobre o mesmo tema.

Ao deixar sessão do STF nesta tarde, Fux disse que precisa de pelo menos um dia para julgar o mandado de segurança. Ele também adiantou que pedirá informações ao Congresso Nacional antes de decidir, mas que enquanto isso, o Legislativo tem autonomia para agir como quiser.  

“É por conta e risco do Congresso. Não se reuniram? Votam, aí vou pedir informações e depois decido”, disse Fux. Ele explicou que seu entendimento, mesmo que posterior à apreciação dos vetos, pode anular o que for decidido pelo Parlamento. “Quando você judicializa uma coisa, a pessoa fica sujeita a chuvas e trovoadas”, observou.

No mandado de segurança, os senadores argumentam que o Congresso deveria ter convocado uma sessão exclusiva para a leitura dos vetos antes da apreciação pelos parlamentares, o que alegam não ter ocorrido.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoEnergiaSupremo Tribunal Federal (STF)Royalties

Mais de Economia

Relator da MP de alternativa ao IOF anuncia retomada da isenção de LCI, LCA e LCD

Lula diz que projeto que amplia isenção do IR 'corrige grande injustiça'

Lira acolhe só três de 99 emendas e mantém núcleo do projeto de isenção de IR até R$ 5 mil

Sem acordo, Congresso adia votação de MP alternativa ao IOF para véspera do prazo de validade