Economia

Senado dos EUA aprova projeto que prorroga benefícios

Washington - O Senado dos EUA aprovou, por 62 votos a favor e 36 contra, um projeto de quase US$ 150 bilhões que prorroga uma série de benefícios fiscais para empresas e cidadãos americanos. A legislação inclui US$ 70 bilhões em fundos para programas de benefícios individuais de emergência e concede outros US$ 25 bilhões […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Washington - O Senado dos EUA aprovou, por 62 votos a favor e 36 contra, um projeto de quase US$ 150 bilhões que prorroga uma série de benefícios fiscais para empresas e cidadãos americanos. A legislação inclui US$ 70 bilhões em fundos para programas de benefícios individuais de emergência e concede outros US$ 25 bilhões de ajuda adicional para Estados que enfrentam dificuldades orçamentárias.

A Câmara dos Representantes terá que adotar também a legislação do Senado ou os legisladores de ambas as casas terão de se reunir para resolver as diferenças entre as versões da lei.

Os senadores democratas procuraram retratar a legislação como o segundo elemento da sua agenda de trabalho, uma vez que tentam aprovar uma série de medidas diferentes para estimular o aumento de empregos na recuperação gradual da economia dos EUA. Um projeto de lei anterior de US$ 15 bilhões, que incluiu um benefício fiscal para que as empresas contratem novos funcionários, ainda requer a aprovação final do Senado antes de ser enviado à Casa Branca para a sanção do presidente Barack Obama.

O projeto mantém inúmeros benefícios fiscais para empresas e cidadãos americanos que haviam desaparecido no final de 2009, incluindo uma pesquisa popular de crédito para desenvolvimento. A proposta estende até 2010 os benefícios federais aos desempregados e os subsídios para ajudá-los a pagar por um plano de saúde - dois programas que foram ampliados no plano recuperação econômica do ano passado.

De acordo com a legislação, o governo vai transferir US$ 25 bilhões aos Estados a fim de ajudá-los a aumentar os gastos com o Medicaid. A lei também prevê um aumento de 21% nos salários dos médicos que tratam pacientes do Medicare. O projeto de lei amplia a redução de impostos que beneficiam os rendimentos no exterior de bancos americanos, bem como os pequenos benefícios fiscais para uma ampla gama de indústrias, incluindo as fabricantes de madeira e de tecidos e os estúdios de cinema.

O plano aumenta também os incentivos para os investimentos das empresas na recuperação de áreas que sofreram desastres naturais, incluindo a Costa do Golfo. Também faz parte da proposta o apoio aos fundos de pensão de trabalhadores locais que foram fortemente afetados pelo colapso dos mercados financeiros em 2008. Parte do corte de impostos para os cidadãos americanos também está incluído na proposta, tal como a dedução dos impostos das vendas estatais e a das despesas dos professores fora da sala de aula. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)GovernoPaíses ricosPolítica fiscal

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025