Stanley Fischer, ex-presidente do Banco de Israel: economista foi aprovado por 68 votos a 27, com todos os votos contrários vindo dos republicanos (Andrew Harrer/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 16h19.
Washington - O Senado dos Estados Unidos aprovou na quarta-feira a indicação de Stanley Fischer para o Conselho de Diretores do Federal Reserve, banco central norte-americano, adicionando uma voz potencialmente influente ao debate sobre a política do Fed na era pós-crise.
Fischer, 70, foi aprovado por 68 votos a 27, com todos os votos contrários vindo dos republicanos. Uma votação separada, que ainda não foi marcada, precisa ser realizada para confirmar a indicação dele como vice-chairman do banco central dos EUA.
O Senado poderia ter avaliado ambas as indicações, mas os republicanos bloquearam o procedimento mais rápido para protestar contra uma mudança de regra que permite aos democratas avançar mais rapidamente com indicações do presidente Barack Obama, segundo um assessor democrata no Senado.
O líder da maioria no Senado, Harry Reid, deve agir nesta semana para marcar uma votação sobre o cargo de vice-chairman de Fischer para quando o Senado votar do recesso de Memorial Day na semana de 1 de junho.
Analistas esperam que ele seja facilmente confirmado.
Mas a votação nesta quarta-feira garante que Fischer, ex-presidente do BC de Israel, participará da próxima reunião de política do Fed em meados de junho, seja como número 2 do banco ou não.
Ao longo de uma carreira de trabalho acadêmico e na política, assim em três anos como executivo no Citigroup, Fischer mostrou ser um forte defensor de atuações ativistas de bancos centrais, particularmente da necessidade de ser agressivo ao tentar garantir a estabilidade financeira.