Economia

Selic de 2,25% não é algo escrito na pedra, diz diretor do BC

Selic está em 3% ao ano e o BC já sinalizou que fará mais um corte de até 0,75 ponto, o que levaria os juros à nova mínima histórica de 2,25%

Dinheiro: pandemia do coronavírus fez economia desacelerar (Rmcarvalho/Getty Images)

Dinheiro: pandemia do coronavírus fez economia desacelerar (Rmcarvalho/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 3 de junho de 2020 às 12h31.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, afirmou nesta quarta-feira que o nível de 2,25% para a Selic não é algo escrito na pedra ou algo fixo, que não pode ser cruzado.

Ao participar de evento virtual promovido pela American Chamber of Commerce, ele disse ainda que este patamar é muito mais ligado à política monetária focada no hiato do produto e no risco para a taxa neutra de juros, do que a um 'effective lower bound' -- nível de juros abaixo do qual a política monetária perde eficácia para estimular a economia.

Hoje, a Selic está em 3% ao ano e o BC já sinalizou em suas últimas comunicações um corte de até 0,75 ponto na reunião que acontece no dia 17, o que levaria os juros básicos à nova mínima histórica de 2,25%.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraJurosSelic

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto