Economia

Secretário diz que 2ª parcela do 13º dos servidores do Rio está suspensa

Barbiero diz que prefeitura está fazendo "um freio de arrumação" com bloqueio

Rio de Janeiro: prefeitura informa que "a Secretaria Municipal de Fazenda suspendeu provisoriamente os pagamentos" (Flavio Veloso/Getty Images)

Rio de Janeiro: prefeitura informa que "a Secretaria Municipal de Fazenda suspendeu provisoriamente os pagamentos" (Flavio Veloso/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 17 de dezembro de 2019 às 09h14.

Rio de Janeiro — O secretário municipal de Fazenda, Cesar Barbiero, afirmou, em entrevista ao GLOBO, que está suspenso o pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores municipais, previsto para esta terça-feira (16).

Bastante rouco, ele disse que o objetivo da medida tomada pela prefeitura foi dar "um freio de arrumação" até que se acertem as pendências com a Justiça por causa dos arrestos do Tribunal Regional do Trabalho.

"Ainda não tenho prazo. O objetivo é arrumar as contas. Com isso, os pagamentos da segunda parcela do 13º salário de servidores e de fornecedores estão suspensos. Espero retomar tudo assim que possível", disse o secretário.

Um decreto publicado nesta terça-feira no Diário Oficial suspendeu todos os pagamentos a fornecedores do município e demais movimentações financeiras até segunda ordem. O bloqueio nas operações da Subsecretaria do Tesouro vale desde as 14h desta segunda-feira.

Em nota, a prefeitura informa que "a Secretaria Municipal de Fazenda suspendeu provisoriamente os pagamentos a serem realizados pelo Tesouro Municipal. A medida tem como objetivo ajustar o caixa do município, em função dos arrestos determinados pela Justiça. O procedimento é pontual e pode ser revertido a qualquer momento."

A prefeitura já teve mais R$ 92,1 milhões bloqueados na ação trabalhista para pagar dívidas com funcionários das Organizações Sociais da Saúde, que estão em greve devido a atrasos no pagamento dos salários de outubro, novembro e do 13º salário. Os arrestos ocorreram em contas do Banco do Brasil onde estavam depositados os saldos das contas das chamadas fontes 100 (recursos do Tesouro) e 109 (multas de trânsito).

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