Economia

Se Escócia se tornar independente não poderá manter libra

Em Edimburgo, o ministro disse ainda que os conselhos dados pelos sevidores do Tesouro britânico são contrários à recomendação de uma união monetária


	Libras: "A libra não é um ativo a ser dividido entre dois países depois de uma separação como se fosse uma coleção de CDs", disse Osborne
 (Ben Stansall/AFP)

Libras: "A libra não é um ativo a ser dividido entre dois países depois de uma separação como se fosse uma coleção de CDs", disse Osborne (Ben Stansall/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 08h39.

Edimburgo - O ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Gorge Osborne, alertou a Escócia nesta quinta-feira que não poderá manter a libra como moeda caso se torne independente em um referendo marcado para 18 de setembro.

"A libra não é um ativo a ser dividido entre dois países depois de uma separação como se fosse uma coleção de CDs", disse Osborne em discurso na capital escocesa.

"Se a Escócia sair do Reino Unido, ela sai da libra." Osborne disse que não havia razão legal para a Grã-Bretanha compartilhar a libra com a Escócia e que a emissão de dívida escocesa sofrerá "altas e punitivas taxas de juros" no caso de uma secessão.

Em discurso em Edimburgo, o ministro disse ainda que os conselhos dados pelos sevidores do Tesouro britânico são contrários à recomendação de uma união monetária.

"Escutando esse conselho, olhando eu mesmo para a análise, é claro para mim que não posso recomendar que compartilhemos a libra com uma Escócia independente", disse.

"A evidência mostra que não funcionaria. Custaria empregos e custaria dinheiro. Não daria segurança econômica para a Escócia ou para o resto do Reino Unido", disse Osborne.

Acompanhe tudo sobre:EscóciaEuropaMoedasPaíses ricos

Mais de Economia

Tebet avalia que café e carne devem ficar de fora do tarifaço de Trump 'por interesse deles'

Comissão do Senado aprova projeto que amplia isenção de IR para quem ganha até dois salários

Após tarifaço, déficit comercial dos EUA cai em junho com a queda das importações

Em meio ao tarifaço dos EUA, Haddad diz que governo dará atenção especial a setores vulneráveis