Economia

Satisfação de consumidor com economia piora, diz FGV

O nível de satisfação é o pior de toda a série histórica da Sondagem do Consumidor


	Consumidor faz compras: o índice recuou 12,1% na comparação com outubro, para 53,0 pontos
 (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Consumidor faz compras: o índice recuou 12,1% na comparação com outubro, para 53,0 pontos (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 09h10.

Rio - O nível de satisfação dos consumidores com a situação econômica atual registrado em novembro é o pior de toda a série histórica da Sondagem do Consumidor, apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) desde setembro de 2005.

O índice recuou 12,1% na comparação com outubro, para 53,0 pontos, um mínimo histórico nestes pouco mais de nove anos de pesquisa.

O resultado foi uma das principais influências para o recuo de 6,1% na confiança do consumidor neste mês, para o menor patamar desde dezembro de 2008. Mas a instituição destaca que todos os cinco indicadores que compõem a sondagem tiveram piora em novembro.

Em relação à percepção sobre a economia atualmente, a fatia dos que avaliam a situação como boa diminuiu de 10,7% em outubro para 9,0% em novembro. Já a proporção dos que a consideram ruim aumentou de 50,4% para 56,0% no período.

Outro destaque, apontou a FGV, foi o indicador que mede o grau de otimismo com a economia nos próximos seis meses, que também desabou. O recuo foi de 12,0%, para 84,5 pontos, o menor patamar desde dezembro de 2008.

A proporção de consumidores afirmando que a situação econômica vai melhorar nos próximos meses diminuiu de 23,8% em outubro para 22,2% em novembro. Já a parcela dos que acham que a situação vai piorar aumentou de 27,8% para 37,7% neste intervalo.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaConsumidoresEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados