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Sarney: Senado deve confirmar reajuste a aposentados

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sinalizou hoje, ao chegar ao Congresso, que o plenário deverá confirmar o reajuste de 7,71% para as aposentadorias acima de um salário mínimo, concedido ontem pela Câmara. "Estamos num ano eleitoral e dificilmente teremos o Senado modificando qualquer decisão da Câmara, qualquer que ela seja. Eu […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sinalizou hoje, ao chegar ao Congresso, que o plenário deverá confirmar o reajuste de 7,71% para as aposentadorias acima de um salário mínimo, concedido ontem pela Câmara. "Estamos num ano eleitoral e dificilmente teremos o Senado modificando qualquer decisão da Câmara, qualquer que ela seja. Eu não conheço os números do orçamento do governo, mas acho que politicamente é muito difícil que haja qualquer modificação nesse projeto dentro do Senado. Até mesmo porque há uma simpatia muito grande aqui com os aposentados", afirmou.

O peemedebista recorreu à mãe, dona Kiola, que, segundo ele, sempre o alertou para a importância de se pagarem justas remunerações aos aposentados. No fim da vida, analisou, as pessoas têm mais dificuldades para se sustentar e os preços dos medicamentos comprometem ainda mais o orçamento dos aposentados.

"Eu não conheço os dados orçamentários do governo, mas acho que sempre que se puder aumentar um pouco o vencimento dos aposentados, nós devemos fazê-lo. Recordo sempre minha mãe dizendo: 'Olha, não deixe de ajudar os velhinhos'. E, além de tudo, estou falando em causa própria, não é?", disse.

Ao analisar que até a oposição reconhece que o fim do fator previdenciário é temerário aos cofres da Previdência, o presidente do Senado disse que a questão é controversa. "Olha, esse é um assunto que precisa naturalmente que se tenha números disponíveis e que deve ser examinado sob outro aspecto e não retirando dos aposentados. Então é uma questão controvertida e evidentemente a Casa está dividida."

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