Economia

São Paulo ajuda a segurar IPCA em 2012

Em São Paulo, os preços subiram 4,72% no ano passado, enquanto, na média nacional, o aumento foi de 5,84%

A região metropolitana de São Paulo tem o maior peso na formação do IPCA, o equivalente a 31,68% do indicador (USP Imagens)

A região metropolitana de São Paulo tem o maior peso na formação do IPCA, o equivalente a 31,68% do indicador (USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 13h09.

Rio de Janeiro - A região metropolitana de São Paulo teve a menor inflação entre as 11 pesquisadas para o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012, o que ajudou a limitar o avanço do indicador no período.

Em São Paulo, os preços subiram 4,72% no ano passado, enquanto, na média nacional, o aumento foi de 5,84%, divulgou nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"São Paulo contribuiu muito para conter a taxa do IPCA no ano. São Paulo não teve aumento nas tarifas dos ônibus urbanos, e a energia elétrica teve queda, variação negativa", explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE. Em 2011, a inflação em São Paulo foi de 6,49%.

A região metropolitana de São Paulo tem o maior peso na formação do IPCA, o equivalente a 31,68% do indicador. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com participação de 12,46%, seguido por Belo Horizonte, com 11,23%. "Então, São Paulo é bem maior do que as outras regiões", ressaltou Eulina.

A maior variação no IPCA de 2012 foi a de Belém, com alta de 8,31%. "Belém teve a inflação mais baixa em 2011 (4,74%) e a mais alta em 2012. Aí tem um efeito forte de itens regionais, como a farinha de mandioca e o açaí, que aumentaram muito neste ano. No caso da mandioca, os produtores plantaram menos e ainda teve prejuízo da seca", explicou a coordenadora do IBGE.

No Rio de Janeiro, a inflação ficou em 7,34% em 2012; no Recife, em 6,79%; em Fortaleza, em 6,70%; em Salvador, em 6,20%; em Belo Horizonte, em 6,03%; em Curitiba, em 5,73%; em Porto Alegre, em 5,56%; em Brasília, em 5,43%; e em Goiânia, em 5,40%.

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