O novo presidente da Telebras, Rogério Santanna, recebido em encontro no Ministrério das Comunicações para discutir a reestruturação da estatal. (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Brasília - O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, foi recebido hoje pelo ministro das Comunicações, José Artur Filardi, para discutir medidas para acelerar a reestruturação da estatal, que será a operadora do Plano Nacional de Banda Larga. "Mencionamos a necessidade de agilizar a reestruturação da empresa, e o ministro colocou o Ministério à disposição para rapidamente solucionar os problemas", afirmou.
Segundo ele, assim que a reestruturação da empresa for concluída será definido um novo quadro de pessoal que será preenchido por funcionários da estatal cedidos à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Na avaliação de Santanna, a Telebrás deverá precisar, neste ano, de cerca de 60 funcionários, dos 186 que estão no órgão regulador.
"Temos que tomar as primeiras providências jurídicas necessárias para fazer a ampliação da empresa e haverá uma assembleia geral para homologar essa nova estrutura", disse Santanna, sem prever uma data. A convocação da assembleia ainda será discutida pelas assessorias jurídicas dos ministérios das Comunicações e do Planejamento.
Santanna explicou que o decreto presidencial sobre o plano não prevê metas de expansão da banda larga, para evitar que esses objetivos fiquem ultrapassados. Mas no anúncio feito pelo governo na semana passada, foi definido o objetivo de chegar a 2014 com 40 milhões de domicílios conectados à internet rápida.
Ele lembrou que o decreto presidencial dá ao Comitê Gestor dos Programas de Inclusão Digital a atribuição de definir e coordenar a implantação de metas. "O comitê ajustará as metas locais, para evitar que elas envelheçam. Isso dá flexibilidade de ajuste, dada a velocidade de mudança tecnológica", afirmou.
Santanna voltou a dizer que acredita que o plano será mantido pelo próximo governo, independentemente de quem ganhe as eleições. "O Brasil tem já um certo grau de maturidade política. Projetos que são de interesse do povo brasileiro tem sido mantidos pelos sucessores. Não penso que o Estado possa abrir mão de um projeto dessa natureza", acrescentou.
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