Economia

Salário mínimo na Argentina sobe 24%, para US$ 602

O novo valor foi estabelecido pelo governo depois que representantes de sindicatos e da principal entidade patronal não conseguiram chegar a um consenso

Pesos: os sindicatos pediram um aumento de 75% (Juan Mabromata/AFP)

Pesos: os sindicatos pediram um aumento de 75% (Juan Mabromata/AFP)

E

EFE

Publicado em 27 de junho de 2017 às 21h32.

Buenos Aires - O governo da Argentina anunciou nesta terça-feira que aumentará o salário mínimo em 24%, o que será feito em três etapas até alcançar a cifra de 10.000 pesos (US$ 602,40) até julho de 2018.

O novo valor foi estabelecido pelo governo depois que representantes de sindicatos e da principal entidade patronal não conseguiram chegar a um consenso na reunião convocada para hoje do Conselho Nacional do Emprego, da Produtividade e do Salário Mínimo Vital e Móvel.

Nessa reunião, realizada em meio a protestos em Buenos Aires por parte de organizações sociais e sindicais, os sindicatos pediram um aumento dos atuais 8.060 pesos (US$ 485,50) para 14.060 pesos (US$ 846,90), o que equivale a uma alta de 75%.

A oferta do setor empresarial era de um aumento de 20,3%, em três etapas, até 9.700 pesos (US$ 584,30).

"Diante da ausência de um acordo, o Ministério do Trabalho, Emprego e Previdência Social resolveu elevar através de um decreto a pauta do mínimo salarial que um trabalhador solteiro na Argentina deve receber pela jornada", disse a pasta em um comunicado.

A partir desta decisão, o salário mínimo será atualizado para 8.860 pesos (US$ 533,70) no próximo mês, 9.500 pesos (US$ 572,20) em janeiro e a 10.000 pesos (US$ 602,40) em julho de 2018.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaMauricio MacriSalário mínimoSindicatos

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos