Economia

Safra deve crescer 2,8% neste ano, segundo IBGE

O país deve fechar o ano com uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 193,6 milhões de toneladas, ou seja, 2,8% a mais do que no ano passado


	Colheita de grãos: previsão é 0,2% superior à feita no mês anterior
 (ABr)

Colheita de grãos: previsão é 0,2% superior à feita no mês anterior (ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 10h10.

Rio de Janeiro - O Brasil deve fechar, em 2014, com uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 193,6 milhões de toneladas, ou seja, 2,8% a mais do que no ano passado.

A previsão, feita pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em agosto deste ano, é 0,2% superior à feita no mês anterior.

Duas das três principais lavouras brasileiras deverão aumentar a produção em 2014, em relação ao ano passado: soja (6%) e arroz (3,6%). A estimativa é que apenas o milho tenha queda na produção (-3,7%).

Dos 26 produtos analisados pelo IBGE, 20 deverão ter aumento.

Além da soja e do arroz, são esperados crescimentos nas safras de produtos como café em grão – canephora (18,5%), cana-de-açúcar (1,2%), feijão em grão 1ª safra (36,5%) e 2ª safra (9,4%), laranja (0,9%) e mandioca (10,6%).

Por outro lado, são esperadas quedas em seis produtos, entre eles amendoim em casca 1ª safra (-19,5%), amendoim em casca 2ª safra (-17,4%), café em grão - arábica (-13,1%) e feijão em grão 3ª safra (-11,4%).

A área a ser colhida neste ano deve ser de 56,2 milhões de hectares, praticamente a mesma previsão feita em julho, o que representa um aumento de 6,4% em relação a 2013.

Das três principais lavouras, haverá aumento da área colhida de 0,3% para o arroz e 8,6% para a soja. O milho terá queda (-0,5%).

Entre as regiões, três deverão ter aumento da safra. O Centro-Oeste deverá ter a maior safra: 81,3 milhões de toneladas, 3,6% superior a 2013.

São esperados crescimentos também no Nordeste (43%) e Norte (3,4%). Sul e Sudeste deverão ter quedas na produção de 0,4% e 12,6%, respectivamente.

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