Economia

Safra 14/15 de café do Brasil cairá para 44,25 mi sacas

Especialista em mercados futuros do Citigroup revisou em 7% para baixo a estimativa de março


	Homem trabalha na secagem de café: Smith estimou a produção de arábica do país em 27,55 milhões de sacas e a de robusta em 16,7 milhões de sacas
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Homem trabalha na secagem de café: Smith estimou a produção de arábica do país em 27,55 milhões de sacas e a de robusta em 16,7 milhões de sacas (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 15h03.

Nova York - O Brasil, maior produtor de café do mundo, vai colher 44,25 milhões de sacas de 60 kg em 2014/15, disse Sterling Smith, especialista em mercados futuros do Citigroup, revisando em 7 por cento para baixo a estimativa de março e chegando ao piso ante outras estimativas.

Após uma seca de janeiro a fevereiro na principal região de cultivo de café arábica do Brasil, Smith estimou a produção de arábica do país em 27,55 milhões de sacas e a de robusta em 16,7 milhões de sacas.

Ele acrescentou que essas previsões serão revisadas devido a circunstâncias incomuns que dificultam fazer estimativas.

Smith disse que suas estimativas foram calculadas com base no período de colheita, usando dados meteorológicos e relatórios de pesquisa em campo sobre tamanho e peso.

No total, as estimativas de produção de café para 2014/15 da safra do Brasil variam entre 40,1 milhões de sacas e 51,5 milhões de sacas.

Na safra anterior, o governo do Brasil apontou uma safra de 49,2 milhões de sacas, embora as estimativas do mercado variem entre 53 milhões e 60 milhões de sacas.

Acompanhe tudo sobre:Agriculturabancos-de-investimentoCaféCitigroupCommoditieseconomia-brasileiraEmpresasTrigo

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025