Economia

IPC-S sobe menos, em 0,51%; alimentos e transporte ajudam

Alta foi menor do que o mês de abril, que ficou em 0,95%

Custos do grupo Alimentação avançaram 0,47% em maio, contra 1,04% em abril (Justin Sullivan/Getty Images)

Custos do grupo Alimentação avançaram 0,47% em maio, contra 1,04% em abril (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 09h32.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou quase que pela metade em maio, deixando para trás uma série de reajustes sazonais e pontuais.

O indicador subiu 0,51 por cento em maio, ante alta de 0,95 por cento em abril e de 0,96 por cento na terceira semana do mês passado, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

"Esta foi a menor taxa desde a quarta semana de fevereiro de 2011, quando o índice registrou variação de 0,49 por cento", disse a FGV em nota.

Os custos do grupo Alimentação avançaram 0,47 por cento em maio, contra 1,04 por cento em abril.

Os de Vestuário desaceleraram a alta para 0,71 por cento agora, ante 1,34 por cento no mês anterior, em um movimento sazonal. Os de Saúde subiram 0,60 por cento em maio, comparado a 1,10 por cento em abril, quando foram pressionados pelos reajustes de remédios.

Os preços de Transportes tiveram variação positiva de 0,01 por cento nesta leitura, após saltarem 2,10 por cento na anterior, em razão de uma menor pressão do reajuste de combustíveis.

Por outro lado, os custos de Habitação subiram com mais força, em 0,83 por cento em maio ante 0,47 por cento em abril, devido a reajustes de tarifa de energia elétrica e de água e esgoto. Mas o grupo já começou a apresentar arrefecimento em relação à terceira semana do mês, quando havia subido 0,91 por cento.

As maiores quedas individuais de preços em maio foram de álcool combustível, laranja-pera, cenoura, alface e laranja-lima. As principais altas foram de tarifa de água e esgoto, tomate, tarifa de energia, leite longa vida e aluguel.

No ano até maio, o IPC-S acumula alta de 3,98 por cento e, nos últimos 12 meses, de 6,37 por cento.

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