Economia

Rússia remove restrições a carne bovina de unidades da JBS e Minerva

O órgão barrou temporariamente as importações de carne do Brasil em dezembro de 2017, após afirmar ter encontrado substâncias proibidas no produto

Carnes: exportações para a Rússia de duas unidades, uma da JBS e outra da Minerva, estavam proibidas (Ueslei Marcelino/Reuters)

Carnes: exportações para a Rússia de duas unidades, uma da JBS e outra da Minerva, estavam proibidas (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de novembro de 2019 às 19h13.

Moscou — O órgão de controle de segurança agrícola da Rússia disse que removeu restrições temporárias ao fornecimento de carne bovina por duas fábricas do Brasil a partir desta sexta-feira (29).

Uma das fábricas autorizadas a retomar as vendas para a Rússia é operada pela Minerva e a outra pela JBS, afirmou o órgão regulador russo Rosselkhoznadzor em comunicado.

O órgão impôs restrições temporárias às importações de carne suína e bovina do Brasil em dezembro de 2017, após afirmar ter encontrado em algumas cargas o aditivo alimentar ractopamina.

Desde então, o governo russo permitiu que alguns fornecedores do Brasil retomassem as vendas, embora algumas fábricas, incluindo algumas administradas pela Minerva e JBS, permaneçam restritas.

A ractopamina permite que o gado cresça a uma taxa mais rápida enquanto consome menos ração. É proibido em países como a Rússia e a União Europeia.

Em comunicado, a Minerva afirmou que sua unidade autorizada a exportar para o mercado russo fica em Araguaína (TO) e que tem capacidade diária de abate de 800 cabeças de gado.

"A Rússia é um importante cliente para as exportações da companhia, tanto via Brasil, quanto via Athena Foods (através de Paraguai, Argentina e Colômbia)", disse a Minerva, adicionando que a Rússia responde por 13% de suas exportações.

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