Economia

Rússia pode ter dura reação, diz França sobre Chipre

O Chipre chegou a um acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional de 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) em financiamento do governo

Homem segura moeda de 1 euro quebrada com bandeira do Chipre ao fundo, durante um protesto do lado de fora de uma reunião do Eurogrupo em Bruxelas (REUTERS / Sebastien Pirlet)

Homem segura moeda de 1 euro quebrada com bandeira do Chipre ao fundo, durante um protesto do lado de fora de uma reunião do Eurogrupo em Bruxelas (REUTERS / Sebastien Pirlet)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 07h57.

Paris - A Rússia pode reagir de forma brusca ao acordo para salvar os bancos Chipre, uma vez que muitos russos mantém grandes depósitos nestas instituições, afirmou o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, nesta segunda-feira.

"Eu não sei qual será a reação dos russos, mas pode ser dura de fato", afirmou Fabius em entrevista à rádio Europe 1.

O Chipre chegou a um acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional de 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) em financiamento do governo.

O acordo envolve a reestruturação dos dois maiores bancos do país e a imposição de pesadas perdas aos detentores de mais de 100 mil euros em depósitos. Muitos dos depositantes são russos.

Fabius disse que o acordo alcançado pelo Chipre e seus credores internacionais resolvem a crise, mas será difícil para os cipriotas.

"Nós evitamos um desastre econômico", disse ele, acrescentando que o sistema do Chipre era insustentável por causa da grande dívida do país em comparação com a sua produção.

A crise reforçou a necessidade de um regulador bancário único para os bancos europeus, incluindo os menores, disse Fabius. Um aspecto positivo do acordo é que ele protege os pequenos depositantes, acrescentou. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBancosChipreEuropaFinançasRússia

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados