Economia

Balança foi maior causa de déficit, avalia Rosenberg

Divulgada nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC), a nota sobre o setor externo mostrou um déficit de US$ 6,621 bilhões no resultado das transações correntes


	Além do mau desempenho no produto decorrente das importações e exportações do Brasil em fevereiro, pesaram também para o saldo negativo o aprofundamento da conta de serviços
 (REUTERS/Fabian Bimmer)

Além do mau desempenho no produto decorrente das importações e exportações do Brasil em fevereiro, pesaram também para o saldo negativo o aprofundamento da conta de serviços (REUTERS/Fabian Bimmer)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 14h40.

São Paulo - A balança comercial manteve-se mais uma vez entre as rubricas que mais contribuíram para o déficit na conta-corrente do Balanço de Pagamentos Brasileiro em fevereiro, apesar de ter reduzido a magnitude do saldo negativo, de US$ 4,035 bilhões de janeiro para US$ 1,276 bilhão em fevereiro.

Divulgada nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC), a nota sobre o setor externo mostrou um déficit de US$ 6,621 bilhões no resultado das transações correntes.

O valor revela alguma melhora em relação a janeiro, quando se apurou uma diferença negativa da ordem de US$ 11,371 bilhões.

De acordo com o economista da Rosenberg Consultores Associados Rafael Bistafa, além do mau desempenho no produto decorrente das importações e exportações do Brasil em fevereiro, pesaram também para o saldo negativo na conta-corrente o leve aprofundamento da conta de serviços, puxado pelas viagens internacionais, que retiraram do País o equivalente a US$ 1,236 bilhão, abaixo do déficit de US$ 1,598 bilhão de janeiro, mas superior às saídas equivalentes a US$ 1,129 bilhão em fevereiro de 2012.

Bistafa destacou também o desempenho das remessas de lucros e dividendos, que saltaram de US$ 528 milhões em fevereiro de 2012 para US$ 2,2 bilhões no mesmo mês de 2013.

Esta expansão nas remessas, segundo ele, é representativa de uma melhora no nível de atividade de fevereiro de 2012 para o mês passado, com reflexo na lucratividade das filiais de empresas estrangeiras em operação no Brasil.

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