Economia

Rolls-Royce venderá divisão marítima por US$661 mi

A venda da empresa, que tem cerca de 3.600 funcionários, gerará receita líquida de cerca de 350 a 400 milhões de libras

Rolls-Royce sofreu anos de queda nos lucros devido a um fraco mercado de petróleo e gás (Divulgação/ Rolls Royce/Divulgação)

Rolls-Royce sofreu anos de queda nos lucros devido a um fraco mercado de petróleo e gás (Divulgação/ Rolls Royce/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 6 de julho de 2018 às 15h31.

Londres - A Rolls-Royce Holdings informou que venderá seu divisão marítima deficitária para a norueguesa Kongsberg Gruppen por 500 milhões de libras (US$ 661 milhões), na mais recente reformulação da empresa de engenharia promovida pelo presidente-executivo, Warren East.

Desde que assumiu o comando em 2015, East liderou uma reviravolta da Rolls-Royce, que sofreu anos de queda nos lucros devido a um fraco mercado de petróleo e gás e declínios em alguns de seus antigos programas de motores aeronáuticos.

A venda deixará a Rolls-Royce focada no fornecimento de motores para aeronaves civis, aviões e navios militares, e motores para navios, iates, trens, caminhões, mineração e usinas nucleares.

"Esta transação se baseia nas ações que tomamos nos últimos dois anos para simplificar nossos negócios", disse East em comunicado nesta sexta-feira.

Embora a estrutura da Rolls-Royce seja agora do agrado de East, a empresa de engenharia mais conhecida do Reino Unido permanece sob pressão de companhias aéreas devido a problemas contínuos com peças que não duram tanto quanto o esperado na turbina Trent 1000, utilizada no Boeing 787.

A venda da empresa, que tem cerca de 3.600 funcionários, gerará receita líquida de cerca de 350 a 400 milhões de libras, segundo a Rolls-Royce.

Acompanhe tudo sobre:Rolls-Royce

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump