Economia

RJ receberá R$ 235,6 bi em investimento até 2016, diz Firjan

De acordo com a entidade, estão previstos 108 projetos entre 2014 e 2016. No período de 2011 a 2013 eram 145 projetos


	Plataforma da Petrobras na Baia da Guanabara: maior parte dos investimentos virá do setor de petróleo e gás (60,7% ou R$ 143 bilhões)
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Plataforma da Petrobras na Baia da Guanabara: maior parte dos investimentos virá do setor de petróleo e gás (60,7% ou R$ 143 bilhões) (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 16h17.

Rio - O estado do Rio de Janeiro vai receber investimentos estimados em R$ 235,6 bilhões entre 2014 e 2016, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira, 10, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

O levantamento referente ao período de 2011 a 2013 previa montante de R$ 181,4 bilhões. O aumento do volume de um período para o outro é de 29,9%.

A maior parte virá do setor de petróleo e gás (60,7% ou R$ 143 bilhões), seguido pela indústria de transformação (17,2% ou R$ 40,5 bilhões).

Também se destacam os recursos previstos para infraestrutura (16,1% ou R$ 37,9 bilhões), turismo (1,5% ou R$ 3,5 bilhões) e outros (0,3% ou R$ 800 milhões). Entre os investimentos da indústria de transformação de 2014 a 2016 foram destacados o da Rolls-Royce (R$ 1,2 bilhão), Peugeot Citroen (R$ 1,2 bilhão) e Nissan (R$ 900 milhões).

De acordo com a entidade, estão previstos 108 projetos entre 2014 e 2016. No período de 2011 a 2013 eram 145 projetos. A pesquisa mostra ainda que foram estimados investimentos de R$ 211,5 bilhões entre 2012 e 2014 (234 projetos) e, de 2010 a 2012, R$ 126,3 bilhões (102 projetos).

Segundo Júlia Nicolau, especialista em competitividade industrial e investimentos do Sistema Firjan, haverá ainda investimentos de R$ 9,9 bilhões, referentes às instalações olímpicas.

Além disso, R$ 12,7 bilhões virão de mobilidade urbana e hotéis. Com isso, serão R$ 22,6 bilhões relacionados aos Jogos Olímpicos. Ela destaca que os recursos voltados para a Copa do Mundo já foram aplicados em anos anteriores, uma vez que o mundial ocorre neste ano.

A especialista acrescenta que os investimentos do grupo EBX, de Eike Batista, não foram contabilizados no levantamento atual, uma vez que muitos estão em revisão. Em crise, muitas empresas do grupo de Eike cancelaram ou reduziram investimentos.

Durante a divulgação, o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, comentou o problema da carga tributária no país. "A sociedade brasileira clama que temos que enfrentar essa agenda", afirmou.

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