Economia

Risco de deflação na zona do euro é baixíssimo, diz Comissão

Alta dos preços vai acelerar mais lentamente do que o esperado neste ano e no próximo, parcialmente devido ao euro mais forte e à recuperação fraca


	Euro: inflação anual ao consumidor deve desacelerar para 0,8 por cento neste ano ante 1,3 por cento em 2013, permanecendo bem abaixo da meta do Banco Central Europeu
 (Getty Images)

Euro: inflação anual ao consumidor deve desacelerar para 0,8 por cento neste ano ante 1,3 por cento em 2013, permanecendo bem abaixo da meta do Banco Central Europeu (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 08h17.

Bruxelas - O risco de deflação na zona do euro é muito baixo, afirmou a Comissão Europeia nesta segunda-feira, mas a alta dos preços vai acelerar mais lentamente do que o esperado neste ano e no próximo, parcialmente devido ao euro mais forte e à recuperação fraca.

A inflação anual ao consumidor deve desacelerar para 0,8 por cento neste ano ante 1,3 por cento em 2013, permanecendo bem abaixo da meta do Banco Central Europeu de perto mas abaixo de 2 por cento mesmo em 2015, com 1,2 por cento.

A nova projeção é mais baixa do que a estimativa de fevereiro, quando a comissão via a inflação neste ano em 1,0 por cento e em 1,3 por cento no próximo.

Os preços ao consumidor nos 18 países que compartilham o euro estão subindo a um ritmo muito moderado devido ao desemprego recorde, cortes de gastos do governo e crédito apertado, conforme os bancos mostram-se relutantes em emprestar a empresas.

"A inflação pode terminar mais baixa do que o imaginado no cenário central se as condições do mercado de trabalho e os preços de commodities ficarem mais fracos do que o esperado", disse a Comissão Europeia.

"Entretanto, a probabilidade de deflação, definida como queda generalizada e autoimposta de preços na zona do euro como um todo, permanece muito baixa", completou.

A zona do euro deve alcançar um crescimento de 1,2 por cento neste ano após contração de 0,4 por cento em 2013, disse ainda a Comissão.

A expansão deve então acelerar para 1,7 por cento no próximo ano conforme a demanda doméstica ganhar fôlego, pouco abaixo dos 1,8 por cento que a Comissão estimou para 2015 em fevereiro.

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