Economia

Rio deve captar US$ 600 milhões em investimentos

Rio de Janeiro - A cidade do Rio deve captar, em dois anos, cerca de R$ 600 milhões em investimentos nacionais e estrangeiros, gerando mais de 10 mil novos empregos. Os números representam a meta da Agência para Promoção de Investimentos (API), criada hoje (14) pela prefeitura do Rio e a Associação Comercial da cidade. A […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - A cidade do Rio deve captar, em dois anos, cerca de R$ 600 milhões em investimentos nacionais e estrangeiros, gerando mais de 10 mil novos empregos. Os números representam a meta da Agência para Promoção de Investimentos (API), criada hoje (14) pela prefeitura do Rio e a Associação Comercial da cidade.

A agência Rio Negócios foi inspirada em modelos internacionais, como os que existem em Londres (Inglaterra) e Bogotá (Colômbia). O objetivo é divulgar o potencial econômico e comercial de setores estratégicos da cidade, como energia, indústria criativa (que inclui promoção comercial), call center e turismo.

"Depois que a gente ganhou [o direito de sediar] as Olimpíadas eu recebo um sem número de investidores estrangeiros. Realmente faltava esse canal [que indique ao investidor]: você vai a tal lugar que tem pessoas que vão indicar o melhor caminho para percorrer na cidade", exemplificou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Paes disse que o governo está aportando recursos para criar infraestrutura e instrumentos para a atração dos investimentos. Mas alertou que a lógica não é a do incentivo fiscal. "Nem sempre o investidor quer incentivo fiscal direto. Quer um ambiente de negócios onde possa desenvolver suas coisas, que não enfrente muita burocracia, que a carga tributária não seja uma coisa absurda, nem injusta. Ele quer um ambiente de negócios amigável e é isso que vamos buscar construir com essa agência", disse.

Marcelo Haddad, que assume como diretor executivo da Agência Rio Negócios, explicou que o trabalho será feito por etapas. "Uma delas é montar um grande banco de informações setorial, que é um elemento relevante na tomada de decisão de uma empresa. O segundo passo é o que a gente chama de promoção comercial, que é o contato, desde receber o questionamento até buscar o investidor proativamente nos setores que nos interessam. A terceira parte é a facilitação, que é oferecer informação necessária".

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEsportesInvestimentos de empresasMetrópoles globaisOlimpíadasRio de Janeiro

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE