Economia

Reunião entre Petrobras e petroleiros termina sem acordo

Com a rejeição da proposta de reajuste salarial, os petroleiros continuam em greve

Petroleiros em greve no Rio: a paralisação, de acordo com a FUP, atinge 42 plataformas na Bacia de Campos, além de refinarias e centros de distribuição em 16 Estados (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Petroleiros em greve no Rio: a paralisação, de acordo com a FUP, atinge 42 plataformas na Bacia de Campos, além de refinarias e centros de distribuição em 16 Estados (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 13h23.

Rio - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) rejeitou a contraproposta de reajuste salarial feita nesta segunda-feira, 21, pela Petrobras. Sindicalistas e representantes da estatal se reuniram às 11h desta segunda-feira para tentar chegar a uma solução para o impasse. Com a decisão, os petroleiros continuam em greve.

A pauta de reivindicações dos trabalhadores propõe reajuste real de 5%, além de recomposição da inflação. A Petrobras ofereceu reajuste real entre 1,41% e 1,80%. Além disso, os sindicalistas reclamam que a estatal não ofereceu melhorias nas condições de trabalho.

"É inadmissível a Petrobras apresentar uma proposta incompleta com a categoria em greve em todo o País", divulgou a FUP, em nota. Segundo a Federação, a estatal propôs nova reunião amanhã para dar continuidade às negociações. A Petrobras não se posicionou sobre o resultado da reunião.

A paralisação, de acordo com a FUP, atinge 42 plataformas na Bacia de Campos, além de refinarias e centros de distribuição em 16 Estados. Segundo o secretário de Comunicação da FUP, Francisco José de Oliveira, os sindicalistas devem intensificar a greve após a rejeição da última proposta de acordo.

Os sindicalistas participam agora do protesto contra o leilão da área de Libra, a primeira do pré-sal a ser leiloada em regime de partilha. O leilão ocorre às 14h desta segunda-feira no Hotel Windsor Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Desde a manhã, o local tem sido palco de confrontos entre manifestantes, Exército e Força Nacional.

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