Economia

Retração do PIB em 2016 passa de 1,90% para 2%, aponta Focus

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014


	IBGE: o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014
 (Sergio Moraes/Reuters)

IBGE: o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014 (Sergio Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 08h20.

Brasília - O Relatório de Mercado Focus trouxe mudanças mais amenas para a atividades esta semana. De acordo com o documento divulgado na manhã desta segunda-feira, 16, pelo Banco Central, a perspectiva de retração do Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem passou de 1,90% para 2,00%.

Há um mês, a mediana das projeções estava em -1,22%. Para 2015, a perspectiva de contração seguiu em 3,10% - um mês antes estava em queda de 3,00%.

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

No caso da produção industrial, a mediana das expectativas para 2015 ficou inalterada em -7,40% (um mês antes estava em -7,00%). Para 2016, passou de -2,00% para -2,15%. Há quatro semanas, estava em -1,00%.

Já na relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2015, a projeção dos analistas apresentou uma leve melhora, passando de 35,80% para 35,50% - quatro edições antes estava em 35,65%. Para 2016, a taxa também apresentou alívio ao sair de 39,60% para 39,40% - um mês antes estava em 39,20%.

Acompanhe tudo sobre:Boletim FocusEstatísticasIBGEPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros