Economia

Retração do PIB em 2015 passa de -2,55% para -2,70%

Para 2016, a mediana das previsões passou de -0,60% para -0,80% ante taxa de -0,24% de quatro semanas atrás


	PIB do Brasil: para 2016, a mediana das previsões passou de -0,60% para -0,80% ante taxa de -0,24% de quatro semanas atrás
 (Marcos Santos/USP Imagens)

PIB do Brasil: para 2016, a mediana das previsões passou de -0,60% para -0,80% ante taxa de -0,24% de quatro semanas atrás (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 09h44.

Brasília - Após a constatação de recessão econômica com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre pelo IBGE e o rebaixamento brasileiro pela agência de classificação de risco Standard & Poors, a mediana das previsões de analistas do mercado financeiro no Relatório de Mercado Focus piorou ainda mais.

De acordo com o documento divulgado nesta segunda-feira, 21, pelo Banco Central, a perspectiva de retração da economia este ano passou de 2,55% para 2,70% - um mês antes estava em queda de 2,06%.

Para 2016, a mediana das previsões passou de -0,60% para -0,80% ante taxa de -0,24% de quatro semanas atrás.

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014.

O BC, apesar de também ter revisado para pior sua projeção para este ano, de queda de 0,6% para retração de 1,1%, segue mais otimista que o mercado.

No Relatório Trimestral de Inflação de junho, a instituição informou que a mudança ocorreu em função de piora nas perspectivas para a indústria, cuja expectativa de PIB recuou de -2,3% para -3,0%. Uma nova edição do documento será apresentada no fim deste mês.

No boletim Focus de hoje, a projeção para a produção industrial também mostrou piora significativa: saiu de uma baixa de 6,20% para um recuo de 6,45%.

Já para 2016, a mediana das estimativas foi reduzida de uma alta de 0,50% para +0,20%. Há quatro semanas, as medianas destas previsões eram de, respectivamente, -5,20% e +1,00%.

Para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a projeção dos analistas também passou por ajustes. Para 2015, subiu de 36,20% para 36,30% de uma semana para outra. Para 2016, a taxa subiu de 39,10% para 39,20%. Há quatro semanas, estava em 38,50%.

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