Economia

Retirada online não implica muita economia de tempo

Grandes varejistas dos Estados Unidos começaram a permitir a retirada em suas lojas físicas de produtos comprados online


	Comércio eletrônico: retirada em lojas proporcionou aos consumidores uma economia de apenas 96 segundos
 (Getty Images)

Comércio eletrônico: retirada em lojas proporcionou aos consumidores uma economia de apenas 96 segundos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 11h05.

San Francisco - Grandes varejistas dos Estados Unidos incluindo a Target e a rede de brinquedos Toys 'R Us começaram a permitir a retirada em suas lojas físicas de produtos comprados online, mas um estudo mostra que a opção muitas vezes implica pouca ou nenhuma economia de tempo em relação à compra fechada nas lojas.

De acordo com um pequeno estudo que será divulgado nesta terça-feira pela empresa de inteligência no varejo StellaService, a retirada em lojas proporcionou aos consumidores uma economia de apenas 96 segundos, em média, em comparação com a pesquisa de itens por conta própria. Em alguns casos, a retirada em lojas levou mais tempo.

Esta opção é um dos muitos serviços que está sendo testado por varejistas conforme tentam usar suas lojas como minicentros de envio para fazer os produtos chegarem mais rápido aos consumidores.

A investida chega em resposta à competição da maior varejista online dos EUA, a Amazon.com, que simplificou o seu serviço de entrega.

O estudo da StellaService, baseado em 44 visitas a lojas no Sul operadas por 11 varejistas, é um dos estudos mais completos até agora sobre o serviço de retirada de itens no interior da loja.

Os resultados mostram que as varejistas não têm abordagem uniforme para a questão. Os consumidores gastaram uma média de 5 minutos e 24 segundos em uma loja ao tentarem pegar suas encomendas feitas online. Aqueles que não usaram o recurso de retirada na loja física gastaram uma média de 7 minutos na loja, de acordo com o estudo.

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