Economia

Residências verão alta mínima de 41% na energia em 2015

Aumento considera impacto da inflação, dos custos da CDE, o pagamento dos empréstimos concedidos às distribuidoras e impactos do custo da energia comprada


	Energia elétrica: aumento considera impacto da inflação, dos custos da CDE, o pagamento dos empréstimos concedidos às distribuidoras e impactos do custo da energia comprada
 (Getty Images)

Energia elétrica: aumento considera impacto da inflação, dos custos da CDE, o pagamento dos empréstimos concedidos às distribuidoras e impactos do custo da energia comprada (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 13h23.

São Paulo - O custo da energia elétrica para consumidores residenciais atendidos pelas distribuidoras neste ano será elevado em pelo menos 41 por cento neste ano, sem considerar os aumentos via bandeiras tarifárias, segundo projeção da consultoria PSR.

"Ficou bem para trás aquela redução da tarifa de 2012", disse o diretor da PSR, Marco Antonio Siqueira, em apresentação durante o evento Fórum de Comercialização de Energia Outlook 2015, nesta segunda-feira.

Em 2012, o governo federal reduziu o preço das tarifas em cerca de 20 por cento, por meio da Medida Provisória 579, de renovação de concessões do setor elétrico com distribuição da energia dessas geradoras em cotas.

O aumento de 41 por cento projetado pela PSR considera impacto de 6 por cento da inflação, 14 por cento para cobrir custos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), 11 por cento para pagamento dos empréstimos concedidos às distribuidoras, e 10 por cento de impactos relacionados ao custo da energia comprada.

Siqueira lembrou que o governo ainda terá que lidar com outros gastos no setor elétrico neste ano, como o pagamento de indenizações por investimentos não amortizados em ativos de transmissão renovados -- conta que, calcula-se, pode chegar a 20 bilhões de reais.

Além disso, ainda não definiu-se o que ocorrerá com os fortes gastos que geradoras estão tendo por déficit de geração hidrelétrica, que já somam pelo menos 20 bilhões de reais.

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