Economia

Resgate à Argentina colocaria dívida em "trajetória descendente", diz FMI

Diretora Christine Lagarde esclareceu que também fará parte das metas do auxílio criação de "caminho claro para crescimento forte, sustentado e igualitário"

Christine Lagarde: "Nós apoiamos esses objetivos integralmente", declarou a diretora-gerente. Eles "protegeriam os mais vulneráveis da sociedade durante essa transição" (Denis Balibouse/Reuters)

Christine Lagarde: "Nós apoiamos esses objetivos integralmente", declarou a diretora-gerente. Eles "protegeriam os mais vulneráveis da sociedade durante essa transição" (Denis Balibouse/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2018 às 15h35.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta sexta-feira que o objetivo do programa de resgate à Argentina será "restaurar a confiança do mercado" por meio de um programa macroeconômico "claro" que minimize necessidades de financiamento e ponha a dívida pública do país em uma "firme trajetória descendente".

Além disso, Lagarde esclareceu em comunicado que também farão parte das metas do auxílio financeiro negociado entre Buenos Aires e a instituição a criação de "um caminho claro para um crescimento forte, sustentado e igualitário" e a geração "robusta" de empregos. "Nós apoiamos esses objetivos integralmente", declarou a diretora-gerente. Eles "protegeriam os mais vulneráveis da sociedade durante essa transição", completou.

Hoje, a diretoria executiva do FMI se reuniu em Washington para iniciar a negociação do programa de resgate com a Argentina conhecido como "arranjo emergencial de acesso excepcional", que, sob algumas condições, oferece a países uma linha de crédito ampla.

Lagarde pontuou ainda que o FMI trabalharia pela "rápida conclusão" das discussões. (Dow Jones Newswires)

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaFMI

Mais de Economia

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024