Economia

Reservas em moeda estrangeira da China chegam a US$ 3,22 tri

As reservas em moeda estrangeira da China aumentaram pelo segundo mês consecutivo em abril


	Bandeira da China é vista em Xangai
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Bandeira da China é vista em Xangai (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2016 às 08h42.

As reservas em moeda estrangeira da China aumentaram pelo segundo mês consecutivo em abril, após em março o país interromper uma sequência de quatro meses seguidos de recuos, segundo dados publicados neste sábado pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês). As reservas em moeda estrangeira aumentaram US$ 7,09 bilhões em abril na comparação com março, para atingir US$ 3,220 trilhões.

Em março, o aumento havia sido de 10,26 bilhões. Os números indicam que o banco central pode ter continuado a reduzir as intervenções no mercado cambial, conforme o yuan se fortaleceu ante o dólar.

O avanço nas reservas ocorreu no momento em que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, decidiu esperar mais antes de elevar os juros. Economistas dizem que uma alta nos juros nos Estados Unidos em junho, se ocorrer, irá provavelmente aumentar a saída de capital da China.

Ainda assim, chineses continuaram a tirar dinheiro do país, em meio ao quadro de desaceleração econômica. O ritmo da saída, porém, diminuiu nos últimos meses, graças aos controles mais rígidos do PBoC e do esforço da instituição para manter o yuan estável, o que reduz o apetite dos chineses por ativos estrangeiros.

O economista Zhu Chaoping, do UOB Kay Hian Holdings, banco de investimentos sediado em Cingapura, estima que um montante líquido de US$ 14 bilhões em fundos deixou a China no último mês. Isso se compara a um montante estimado de US$ 145 bilhões em janeiro e quase o mesmo em dezembro passado.

Em texto colocado em seu site na sexta-feira, o PBoC disse que a taxa cambial tem se mantido "basicamente estável" no país.

A China não revela a composição de suas reservas em moeda estrangeira, mas muito economistas acreditam que os dólares representam cerca de 50% do total, seguido pelo euro e pelo iene. Fonte: Dow Jones Newswires.

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