Economia

Reservas cambiais da China sofrem maior queda mensal desde o fim de 2016

O total de reservas diminuiu em US$ 33,93 bilhões em outubro em relação ao mês anterior

Moeda chinesa: Reservas encolheram pelo terceiro mês consecutivo (Frederic J. Brown/AFP)

Moeda chinesa: Reservas encolheram pelo terceiro mês consecutivo (Frederic J. Brown/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de novembro de 2018 às 08h35.

Pequim - As reservas cambiais da China sofreram em outubro a maior queda desde o fim de 2016, encolhendo pelo terceiro mês consecutivo, segundo dados publicados hoje pelo Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês).

O total de reservas diminuiu em US$ 33,93 bilhões em outubro em relação ao mês anterior, a US$ 3,053 trilhões. Em setembro, a redução nas reservas havia sido de US$ 22,7 bilhões.

O recuo em outubro foi o maior desde dezembro de 2016, quando as reservas caíram US$ 41 bilhões. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal haviam previsto declínio de US$ 30 bilhões no mês passado.

Nos últimos meses, o PBoC ampliou esforços para dar sustentação à moeda doméstica, o yuan, e conter novas saídas de capital. Em outubro, porém, o índice do dólar avançou 2% e o yuan teve desvalorização de 1,3% em relação à divisa americana, de acordo com o provedor de dados chinês Wind. Fonte: Dow Jones Newswires.

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