Economia

Republicanos avaliam apoiar aumento do teto da dívida

Acordo pelos republicanos e democratas para elevar o teto da dívida iria, no mínimo, evitar um possível default após 17 de outubro


	Presidente norte-americano: Obama disse que irá aceitar uma elevação de duração limitada no teto da dívida desde que não haja exigências especiais, exceto talvez acordo sem compromisso para discutir
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Presidente norte-americano: Obama disse que irá aceitar uma elevação de duração limitada no teto da dívida desde que não haja exigências especiais, exceto talvez acordo sem compromisso para discutir (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 08h36.

Washington - Deputados republicanos dos Estados Unidos consideram apoiar um aumento de curto prazo na capacidade de empréstimo do governo para ganhar tempo nas negociações sobre medidas mais amplas, de acordo com assessor da liderança republicana.

Por quanto tempo a elevação será suficiente --algumas semanas ou alguns meses-- ainda não está definido. Mas o acordo pelos republicanos e democratas para elevar o teto da dívida iria, no mínimo, evitar um possível default após 17 de outubro, quando o secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, disse que o governo não será mais capaz de tomar empréstimo.

O presidente do país, Barack Obama, disse que irá aceitar uma elevação de duração limitada no teto da dívida desde que não haja exigências especiais, exceto talvez um acordo sem compromisso para discutir o tema.

Não estava claro na noite de quarta-feira o quão longe os republicanos podem estar preparados para ir a fim de cumprir as condições de Obama. A oposição na Câmara vêm exigindo uma variedade de condições --incluindo mudanças na lei da reforma na saúde de Obama-- em troca do apoio à elevação do teto da dívida e à reabertura do governo, que está parcialmente paralisado desde 1º de outubro.

Entretanto, nos últimos dias, a ênfase dos republicanos têm se voltado mais para as medidas de redução de déficit e menos para o "Obamacare", como é conhecida a lei de reforma na saúde.

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