Agricultura: "O desenvolvimento da produção de alimentos no mundo significa geração de emprego e valor agregado", afirmou o ministro da Agroindústria da Argentina (.)
EFE
Publicado em 6 de março de 2017 às 22h09.
Buenos Aires - Os vice-ministros de Agricultura e outros representantes do setor dos países do Mercosul analisaram nesta segunda-feira, em Buenos Aires, o impacto das negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC) na região.
"O desenvolvimento da produção de alimentos no mundo significa geração de emprego e valor agregado", afirmou o ministro da Agroindústria da Argentina, Ricardo Buryaile, ao abrir um seminário preparatório para a XI Conferência Ministerial da OMC, que será realizado em dezembro na capital do país.
Participaram do Seminário Regional de Alto Nível sobre Negociações Agrícolas representantes dos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) e de associados ao bloco, como Chile, Peru, Bolívia e Equador.
O Ministério de Agroindústria da Argentina disse em comunicado que no encontro foram trocadas propostas para estabelecer uma agenda comum na região para a XI Conferência da OMC.
"O mundo parece caminhar para um protecionismo que complica o desenvolvimento dos nossos países. Temos que reforçar a irmandade regional para empoderar uma posição comercial conjunta diante do mundo", afirmou Buryaile.
Durante o encontro foram realizados diversos países para analisar o impacto das negociações da OMC no setor agrícola da região.
Os representantes "consideraram ser necessário promover a discussão sobre as barreiras que as manufaturas agropecuárias enfrentam para entrar nos principais mercados".
O Brasil foi representado no encontro pelo Secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento, Odilson Luiz Ribeiro e Silva.