Economia

Renan apresenta a Levy medidas de longo prazo para economia

Presidente do Senado apresentou a ministros uma agenda com medidas como a reforma do ICMS e do PIS/Cofins


	"Não há como fazer ajuste fiscal sem tratar do tamanho do Estado", disse Renan Calheiros
 (Agência Brasil/ Antonio Cruz)

"Não há como fazer ajuste fiscal sem tratar do tamanho do Estado", disse Renan Calheiros (Agência Brasil/ Antonio Cruz)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 18h08.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentou em reunião com ministros uma agenda com medidas de longo prazo para a economia brasileira, entre elas a reforma do ICMS e do PIS/Cofins.

Participaram do encontro o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa.

"Vamos apreciar todos os pontos do ajuste dentro dessa lógica da agenda", afirmou. De acordo com Renan, Levy deve dar uma sinalização em relação às propostas na quarta-feira, 12, quando deverá ir à presidência do Senado.

Ele ressaltou ainda que só o projeto que reduz a desoneração não foi votado ainda no Senado, entre os que compõem o ajuste fiscal, e que isso será feito nesta semana.

"Teremos uma reunião com os líderes para acertar o modelo da votação", declarou.

Apesar disso, Renan disse ver quatro cenários para a desoneração, e um deles é a retirada do pedido de urgência. O presidente defendeu ainda a inclusão na agenda de longo prazo de reformas estruturais e da reforma administrativa, que inclui a redução do número de ministérios.

"Não há como fazer ajuste fiscal sem tratar do tamanho do Estado", acrescentou. Ele pediu ainda uma política de reajuste do servidores públicos que caiba no espaço fiscal atual.

Impeachment

Sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Renan disse que essa não é uma prioridade. "Na medida em que o Congresso torne isso prioridade, estaremos pondo fogo no Brasil", afirmou.

Renan disse ainda que o atual modelo de política de coalizão já se esgotou e que é preciso uma agenda para construir a convergência no Congresso Nacional. "Sem agenda é na base no 'é dando que se recebe'", disse.

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