Economia

Relatório da Previdência será apresentado nesta 3ª, diz Maia

Segundo o relator da reforma, ao apresentar o texto final da proposta, haverá um compromisso dos líderes em conquistar apoio a medida

Arthur Maia: ao ser questionado se ele já havia conseguido fechar os pontos que foram flexibilizados por Temer na semana passada, o relator disse que sim (TV Câmara/Reprodução)

Arthur Maia: ao ser questionado se ele já havia conseguido fechar os pontos que foram flexibilizados por Temer na semana passada, o relator disse que sim (TV Câmara/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de abril de 2017 às 19h24.

O relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), afirmou nesta segunda-feira, 10, ao deixar reunião no Palácio do Planalto que seu relatório já está pronto e será a apresentado nesta terça-feira, 11, em reunião do presidente Michel Temer com líderes das bancadas.

"A partir de amanhã (terça), eu e o presidente da República vamos comunicar isso aos líderes. Depois que os líderes conhecerem o relatório eles poderão tratar na bancada", disse.

Segundo Maia, ao apresentar aos parlamentares o texto final da proposta haverá um compromisso dos líderes em conquistar apoio a medida.

"Os líderes vão apresentar para bancadas para que se possa cobrar naturalmente o apoio ao nosso relatório na medida em que ele expressa os sentimentos do que foi solicitado pelas bancadas ", disse.

Ao ser questionado se ele já havia conseguido fechar os pontos que foram flexibilizados por Temer na semana passada, Maia limitou-se a dizer que sim.

"Todos os pontos", sem responder quais eram as definições.

Com dificuldades em aprovar a reforma da Previdência, o governo decidiu ceder e, na semana passada, anunciou alterações na regra de transição, na aposentadoria do trabalhador rural, nos regimes especiais para policiais e professores, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e nas pensões.

Segundo interlocutores, o objetivo do governo é assegurar "um texto razoável" na comissão especial para, então, partir para a votação no plenário.

Temer quer assegurar que o calendário proposto não seja ainda mais atrasado e garantir que o texto seja aprovado - na Câmara e no Senado - ainda no primeiro semestre.

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