Economia

Relatório sobre caças aponta oferta francesa como a mais interessante

Brasília - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que o relatório técnico a ser entregue na semana que vem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontará o caça francês Rafale como “o mais interessante para o Brasil”. A decisão final, no entanto, só será tomada após parecer da Comissão de Defesa Nacional sobre […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que o relatório técnico a ser entregue na semana que vem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontará o caça francês Rafale como “o mais interessante para o Brasil”. A decisão final, no entanto, só será tomada após parecer da Comissão de Defesa Nacional sobre o relatório.

De acordo com o ministro, o Comando da Aeronáutica informa, no relatório, que “pelos aspectos técnicos, todas as três propostas satisfazem”, mas que o caça Rafale é o que mais corresponde à Estratégia Nacional de Defesa. As três aeronaves concorrentes são o Super Hornet F-18, da americana Boeing; o Gripen NG, da sueca Saab e o Rafale da empresa francesa Dassault.

“A Secretaria de Logística apontou que o Rafale seria o mais interessante para o Brasil porque é o que mais corresponde à Estratégia de Defesa Nacional”, disse o ministro hoje (7) durante audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
 

O ministro, no entanto, ressalta que a proposta final apresentada pela empresa francesa não corresponde ao que havia sido afirmado pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy.

“A proposta final não corresponde à afirmação francesa [de que baixaria em 10% o preço do caça]. Na comparação chegamos à conclusão de que o preço total ficou reduzido em apenas 1,8% e que os 10% prometidos durante as negociações ficaram restritos apenas a parte do avião”, disse Jobim, que, junto com os relatórios, sugerirá a Lula alguns parâmetros para as negociações.

O projeto para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) com a compra de 36 novos aviões de combate se arrasta desde 1998.
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