Economia

Relator de MP dos royalties deve apresentar parecer no dia 4

Destinação dos royalties para a educação tem sido muito defendida pela presidente Dilma

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2013 às 09h12.

Brasília - O relator da medida provisória que destina os royalties de petróleo em campos futuros integralmente para a educação, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), pretende apresentar seu parecer no dia 4 à comissão mista responsável pela análise prévia da matéria.

A destinação dos royalties do petróleo para a educação tem sido defendida reiteradamente pela presidente Dilma Rousseff, que argumenta com a necessidade de investimentos maciços neste setor para garantir o crescimento sustentável da economia brasileira.

Após a apresentação do parecer de Zarattini, quando serão formalmente conhecidas as mudanças promovidas pelo deputado no texto original, o relatório poderá ser votado na comissão.

Uma vez votada na comissão mista, a MP ainda precisa ser submetida a voto nos plenários da Câmara e do Senado, para então ser encaminhada a sanção presidencial.

A MP foi editada no fim do ano passado com o objetivo de destinar integralmente os royalties do petróleo de campos licitados a partir de dezembro do ano passado para a educação.

Também serviu para preencher lacunas deixadas por vetos da presidente a dispositivos de projeto aprovado pelo Congresso determinando uma nova distribuição dos royalties e participação especial para Estados e municípios.

O veto, posteriormente derrubado pelo Congresso, aconteceu porque o governo considerou inconstitucionais os dispositivos referentes a contratos já em execução.

Na semana passada, o Congresso derrubou os vetos de Dilma ao projeto dos royalties. Com a rejeição dos vetos, os Estados não produtores têm a perspectiva de aumentar significativamente sua fatia de recursos já em 2013, ao passo que os Estados produtores calculam perdas abruptas em suas receitas.


Comunicada oficialmente nesta quinta-feira da derrubada dos vetos, a presidente tem 48 horas para promulgar as novas regras.

Os governos dos Estados produtores ameaçam recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para declarar a nova lei inconstitucional.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilPetróleoEnergiaEducaçãoCâmara dos Deputados

Mais de Economia

Milei afirma que Argentina está negociando novo empréstimo com o Tesouro dos Estados Unidos

Sindicato convoca assembleias regionais contra mudança no estatuto do IBGE

Operação Cadeia de Carbono ataca fraudes já estruturadas no país, diz ministro Fernando Haddad

Receita deflagra operação contra lavagem de dinheiro e fraudes no setor de combustíveis