Economia

Relação etanol e gasolina cai para 61,89% em São Paulo

O uso do etanol só deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do álcool representa mais de 70% do valor da gasolina


	O porcentual permanece o mais baixo desde 2010 e mantém a vantagem do etanol sobre a gasolina
 (Marcello Casal Jr./ABr)

O porcentual permanece o mais baixo desde 2010 e mantém a vantagem do etanol sobre a gasolina (Marcello Casal Jr./ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2015 às 14h36.

São Paulo - Com queda do preço do etanol mais expressiva do que da gasolina, a relação entre os dois combustíveis diminuiu para 61,89% na segunda semana de julho, na capital paulista, de acordo com cálculos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na leitura anterior, esse porcentual era de 62,14%.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, André Chagas, ressalta que o porcentual permanece o mais baixo desde 2010 e mantém a vantagem do etanol sobre a gasolina. Isso porque, para especialistas, o uso do etanol só deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do álcool representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem do etanol em relação à gasolina é calculada considerando que o poder calorífico do derivado da cana é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque pelos consumidores.

No IPC-Fipe na segunda quadrissemana de julho (últimos 30 dias terminados na quarta-feira, 15), a variação do etanol ficou negativa em 2,20%, após recuo de 1,77% na primeira leitura do mês. Já os preços da gasolina cederam 0,40%, ante retração de 0,27% anteriormente.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisCommoditiesEnergiaEstatísticasEtanolGasolinaIndicadores econômicosInflaçãoIPC

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo