Economia

Relação entre etanol e gasolina em SP desacelera a 71% em abril

Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), trata-se da menor equivalência mensal desde setembro do ano passado

Gasolina: no IPC-Fipe de abril, que subiu 0,61% (de 0,14%), o etanol ficou 5,10% mais barato e a gasolina cedeu 1,98% (Jeff Pachoud/AFP/AFP)

Gasolina: no IPC-Fipe de abril, que subiu 0,61% (de 0,14%), o etanol ficou 5,10% mais barato e a gasolina cedeu 1,98% (Jeff Pachoud/AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2017 às 16h32.

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e os da gasolina diminuiu para 71,01% em abril na capital paulista, depois de ficar em 73,70% em março, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Trata-se da menor equivalência mensal desde setembro do ano passado (67,75%).

Porém, o resultado segue acima do limite de 70% considerado desfavorável por especialistas para o uso do biocombustível.

Segundo André Chagas, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - que mede a taxa de inflação na cidade de São Paulo -, a tendência é de redução na relação entre os preços dos combustíveis, em razão do avanço na colheita de cana-de-açúcar.

"Deve puxar o preço do etanol para baixo, assim como o da gasolina, e a marca de 70% deve ser rompida em até duas semanas", estima.

No IPC-Fipe de abril, que subiu 0,61% (de 0,14%), o etanol ficou 5,10% mais barato e a gasolina cedeu 1,98%.

O grupo Transportes, por sua vez, atingiu alta de 0,16%, depois de ceder 0,49% em março.

Ele explica que a aceleração do grupo deveu-se aos efeitos do reajuste em transporte urbano integração recentemente em São Paulo.

"Mas os impactos já terminaram em abril", diz.

Acompanhe tudo sobre:EtanolFipeGasolina

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos