Economia

"Rei" das ações trabalhistas prevê "tsunami" de processos

Reforma trabalhista não deve reduzir o número de ações na Justiça, diz sócio de um dos maiores escritórios de advocacia do país

Reforma trabalhista: uma das metas é reduzir o número de ações na Justiça (Jorge Rosenberg/Reuters)

Reforma trabalhista: uma das metas é reduzir o número de ações na Justiça (Jorge Rosenberg/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de outubro de 2017 às 09h49.

Última atualização em 30 de outubro de 2017 às 13h05.

São Paulo - Um dos maiores escritórios que atua exclusivamente na área trabalhista, o Agamenon Martins Sociedade de Advogados, com sede em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, não teme por uma eventual queda no número de ações na Justiça, uma das metas dos formuladores da reforma trabalhista.

"Haverá brutal aumento de demandas trabalhistas", prevê Agamenon Martins Oliveira, sócio do escritório criado há 25 anos. Hoje, ele e os mais de 80 advogados que trabalham no escritório abrem, em média, 2 mil ações por mês.

Agamenon acredita que nos setores de serviços, comércio e construção civil "haverá um tsunami" de demandas. Segundo ele, são setores de alta sazonalidade e "turnover" e "alguns empregadores mal orientados vão adotar procedimentos engenhosos, seja para contratação ou demissão, imaginando que a partir de 11 de novembro quase tudo poderá (ser feito) no campo das relações laborais".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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