Economia

Regra de reserva de capital deve ter baixo impacto na Europa

Já nos EUA, os benefícios da nova regulação global podem ser mais significativos por conta de uma possível recuperação em curso


	Notas de dólar: com a nova regulação do COmitê de Basileia, os bancos terão mais quatro anos para construir buffers de capital contra choques
 (SXC.HU)

Notas de dólar: com a nova regulação do COmitê de Basileia, os bancos terão mais quatro anos para construir buffers de capital contra choques (SXC.HU)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 17h35.

Frankfurt/Londres - Um movimento dos reguladores globais para dar aos bancos mais tempo e flexibilidade para construir reservas de capital pouco fará para apoiar uma recuperação na Europa, onde a recessão afeta empresas e as famílias têm pouco apetite para mais dívida.

Nos Estados Unidos, onde a recuperação econômica já parece estar em curso, o impacto pode ser mais significativo devido a um mercado maior para títulos lastreados em hipotecas que, se reviver, poderia dar apoio ao mercado imobiliário.

O Comitê de Basileia concordou no domingo dar aos bancos mais quatro anos para construir buffers de capital contra choques futuros como a crise financeira de 2008/09, e para ampliar o leque de ativos que podem ser usados ​​para incluir ações e títulos residenciais lastreados em hipotecas, bem como títulos de empresas de ratings baixos.

O passo atrás a um projeto anterior de regras globais de liquidez, que visam ajudar a evitar uma nova crise bancária, significa que os bancos, em teoria, terão mais espaço para usar algumas de suas reservas para ajudar as economias em dificuldades a crescer.

Mas na zona do euro, onde as previsões do próprio Banco Central Europeu sugerem que a economia vai encolher 0,3 por cento neste ano, liberando a capacidade dos bancos de emprestar, não pode compensar uma escassez de demanda de empresas e consumidores incertos.

"No geral é positivo, mas eu não acho que isso é o suficiente para reverter toda a situação no curto prazo", disse o economista do Berenberg Bank, Christian Schulz, sobre as mudanças nas regras de Basileia.

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