Torres de transmissão de energia elétrica: segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Fonseca Leite, a preocupação afeta 37 das 63 empresas do ramo. (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h40.
Brasília - A demora na definição dos critérios do governo para a renovação dos contratos de concessão de 37 distribuidoras de energia elétrica está causando prejuízos às empresas e prejudicando os investimentos. A principal preocupação das empresas é a incerteza na liberação de créditos solicitados em razão da falta de regras.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Fonseca Leite, a preocupação afeta 37 das 63 empresas do ramo, cujos contratos de concessão vencem em 2015 e 2016.
“O problema das distribuidoras é a incerteza quanto às regras que serão adotadas para o setor: no ano passado, uma Medida Provisória não definiu quais seriam os critérios para isso. Por essa razão, as empresas já enfrentam dificuldades para contratar financiamentos e colocar em ação o seu plano de desenvolvimento. Os agentes financeiros exigem garantias para a antecipação de recebíveis”, explicou o presidente da Abradee.
Nelson Fonseca Leite disse que as empresas não sabem o que fazer para atender às exigências que serão feitas para a renovação dos contratos. As exigências tanto podem se basear na qualidade dos serviços prestados como em gestão financeira. Tal diferença pode depois provocar a exigência de termos de ajuste com o governo.