Economia

Região Nordeste foi a que mais criou empregos em agosto

Segundo o Caged, agosto foi o quinto mês seguido com mais vagas de trabalho formal abertas do que fechadas no país

Empregos: a região gerou 19.964 vagas de trabalho (Valdecir Galor/Reprodução)

Empregos: a região gerou 19.964 vagas de trabalho (Valdecir Galor/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de setembro de 2017 às 18h32.

Em agosto, o número de novas vagas de trabalho com carteira assinada somou 35.457, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Segundo o Caged, agosto foi o quinto mês seguido com mais vagas de trabalho formal abertas do que fechadas no país.

No mês anterior, julho, foram gerados mais 35.900 postos de trabalho com carteira assinada.

De janeiro a agosto deste ano, o mês de abril foi o que apresentou melhor resultado: 71.193 novas vagas em postos de trabalho formal.

Regiões

A Região Nordeste foi a que gerou mais postos de trabalho com 19.964 vagas. Em seguida, vêm a Região Sul, com 5935 vagas; o Centro-Oeste, com 4655; o Norte, com 3.275; e o Sudeste 1628 postos.

De acordo com o ministério, a média salarial de admissão no país ficou em R$ 1.482,07. A Região Sudeste aparece com a maior média (R$ 1.600,31).

Em seguida, aparecem as regiões Sul (R$ 1441,12); Centro-Oeste (R$ 1.369,69), Norte (R$ 1293,60) e Nordeste (R$ 1.246,48).

No acumulado do ano, o saldo é de 163,4 mil novos postos, um aumento de 0,43% em relação ao estoque de dezembro de 2016.

Os setores de serviços, com 23.299 postos; indústria de transformação, com 12.873, e comércio, com 10.721, puxaram a alta.

Em seguida, vêm construção civil, com 1.017 vagas, e administração pública, com 528 postos.

O crescimento no setor de serviços foi puxado pelos subsetores de ensino; serviços médicos, odontológicos e veterinários; administração de imóveis e serviços técnicos.

Já os setores de agricultura, serviços industriais de utilidade pública e indústria extrativa mineral apresentaram queda no número de vagas.

Foram reduzidos 12.412 postos na agricultura, 434 em serviços industriais de utilidade pública e 135 na indústria extrativa mineral.

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