Economia

Reforma da Previdência significa perdas para trabalhador, diz UGT

O tema Previdência, de acordo com Patah, é sensível na sociedade porque todo mundo que começa a trabalhar pensa na aposentadoria

Previdência: "Para os técnicos são apenas uma expectativa, mas para o trabalhador é uma perda mesmo" (.)

Previdência: "Para os técnicos são apenas uma expectativa, mas para o trabalhador é uma perda mesmo" (.)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 16h16.

São Paulo - O presidente da Central União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, disse nesta sexta-feira, 16, que as mudanças de regras previstas na proposta de reforma da Previdência significarão perdas para o trabalhador.

"Para os técnicos são apenas uma expectativa, mas para o trabalhador é uma perda mesmo", disse o sindicalista durante rápida participação no Debate sobre Reforma da Previdência organizado pelo Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP.

O tema Previdência, de acordo com Patah, é sensível na sociedade porque todo mundo que começa a trabalhar pensa na aposentadoria.

"A realidade é nua e crua. Haverá perda", disse o presidente da UGT. Ele admite que alguma coisa precisa ser feita porque as pessoas estão vivendo mais.

"Aqui mesmo muita gente vai viver até os 100 anos", disse ao se dirigir aos espectadores no auditório.

"Mas não admitiremos mais que um juiz possa se aposentar com 30 anos enquanto a maioria das pessoas se aposenta com 70 anos. Somos todos iguais perante a Constituição, perante a Bíblia, ou seja lá o que for", disse Patah.

"Quem confia nos números trazidos pela Previdência?", questionou, acrescentando que se os dados forem trazidos e debatidos abertamente com a sociedade, os trabalhadores certamente irão dar a sua carga de contribuição.

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