Economia

Reforma administrativa pode ficar para o ano que vem, diz líder do governo

Para o senador Fernando Bezerra, o que trava a tramitação da proposta é que há muitos assuntos para serem analisados no Congresso

Fernando Bezerra: senador disse que presidente Jair Bolsonaro ainda analisa proposta da reforma (Roque de Sá/Agência Senado)

Fernando Bezerra: senador disse que presidente Jair Bolsonaro ainda analisa proposta da reforma (Roque de Sá/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de novembro de 2019 às 18h52.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), disse nesta terça-feira, 19, que a reforma administrativa pode ficar para o ano que vem. "Mas não tem nenhuma decisão tomada sobre isso."

Bezerra disse que o presidente Jair Bolsonaro pediu para avaliar "todos os pontos da reforma". "Acredito que devemos ter nos próximos dias a matéria completa, reavaliada, avaliada, para se definir a data de encaminhamento", disse.

O senador disse que "o que está pegando" para travar a reforma administrativa é que há muitos assuntos para serem deliberados no Congresso Nacional. "Está se fazendo uma avaliação de natureza mais política. O presidente está ouvindo, sobretudo, suas lideranças no Congresso Nacional sobre a oportunidade de envio da reforma administrativa ainda neste ano", declarou.

Weintraub

Bezerra disse que cabe ao presidente Jair Bolsonaro decidir se fará uma reforma administrativa em breve. Ele também disse que tem uma ótima relação com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e repetiu que cabe a Bolsonaro avaliar se as declarações do ministro nas redes sociais são exacerbadas.

"Ele (Weintraub) vem tendo desempenho muito satisfatório, positivo em relação às agendas que tem abraçado. Evidente que este ano foi muito difícil do ponto de vista da execução orçamentária, problemas de contingenciamento, teve problemas sérios no repasse dos recursos, sobretudo às universidades. Mas estamos chegando ao final do ano com o governo tendo descontingenciado todo o Orçamento. A leitura ao final do ano é mais positiva da ação que ele vem empreendendo à frente do MEC", disse o senador.

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