Economia

Refinarias dos EUA enfrentam primeira queda na demanda em 5 anos

Queda ocorre no momento em que as refinarias americanas estão no meio da pior divulgação de lucros anuais desde o boom do xisto em 2011

Exploração de petróleo na Califórnia, Estados Unidos (Getty Images/Getty Images)

Exploração de petróleo na Califórnia, Estados Unidos (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2017 às 17h35.

Nova York- As refinarias dos Estados Unidos estão enfrentando perspectivas de enfraquecimento na demanda por gasolina pela primeira vez em cinco anos, alimentando os temores de que as receitas este ano podem ser ainda piores do que as fracas performances vistas em 2016.

O sinal de enfraquecimento da demanda por gasolina nos EUA ocorre no momento em que as refinarias estão no meio da pior divulgação de lucros anuais desde o boom do xisto em 2011. O boom do petróleo chegou ao auge em 2014 e as refinarias independentes dos EUA colheram os lucros com a queda nos preços do petróleo e a economia em expansão ajudando a alimentar o crescimento da demanda.

As refinarias norte-americanas obtiveram grandes estoques que puniram as margens no ano passado, mas a demanda recorde por gasolina e exportações robustas ajudaram a fornecer uma barreira contra quedas maiores.

Agora o setor enfrenta perspectivas de preços mais altos do petróleo após cortes globais na produção e novos dados federais que sugerem que a rede de segurança representada pela demanda pode estar erodindo.

"Estamos muito cautelosos sobre as margens de refino e demanda", disse a diretora administrativa da ESAI Energy, Sarah Emerson. "Quando os preços do petróleo sobem, a demanda por gasolina diminui".

A Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos disse na quarta-feira que o suprimento médio de gasolina no país em uma média de quatro semanas era de 8,2 milhões de barris por dia, o menor desde fevereiro de 2012. A demanda por gasolina nos EUA está sendo acompanhada de perto por operadores desde que chegou a cerca de 10 por cento do consumo global.

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