Economia

Redução da Cide "não resolve" situação dos caminhoneiros, diz associação

Presidente da Abcam diz que a contribuição representa 1% dos tributos que incidem sobre o diesel e defende eliminação total de impostos

Caminhoneiros: paralisação, que foi iniciada na segunda (21),, continuará nesta quarta-feira (23) (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Caminhoneiros: paralisação, que foi iniciada na segunda (21),, continuará nesta quarta-feira (23) (Rodolfo Buhrer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de maio de 2018 às 17h40.

São Paulo - A paralisação dos caminhoneiros autônomos do país, iniciada na segunda-feira, deve continuar na quarta-feira, apesar do aceno feito pelo governo nesta terça-feira com a redução de um dos tributos que incidem sobre o preço do diesel.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em sua conta no Twitter que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) será zerada com o objetivo de reduzir o preço dos combustíveis. Segundo Maia, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e ele acertaram com o governo do presidente Michel Temer essa medida.

Porém, o presidente da entidade que organiza o movimento dos caminhoneiros autônomos do país, Abcam, José da Fonseca Lopes, afirmou que a redução da Cide não é suficiente.

"Isso não resolve o problema, a gente quer ser ouvido. Queremos que os tributos no óleo diesel sejam zerados. A Cide representa 1 por cento dos tributos que incidem no combustível", disse Lopes em resposta a questionamento sobre a possibilidade da paralisação dos caminhoneiros ser suspensa após o anúncio de Maia.

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