Economia

Recuperação do varejo deve ficar para 2016, diz FecomercioRJ

O volume vendido pelo comércio varejista aumentou 2,2% no ano passado, o resultado mais baixo desde 2003, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC)


	Varejo: segundo Federação, cenário deve se manter desfavorável para o setor este ano
 (Larissa Belova/Getty Images)

Varejo: segundo Federação, cenário deve se manter desfavorável para o setor este ano (Larissa Belova/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 14h17.

Rio - As vendas no varejo em 2014 foram afetadas pela inflação, crise de confiança, pelos juros mais altos e pela acomodação no mercado de trabalho, avaliou a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (FecomércioRJ).

O volume vendido pelo comércio varejista aumentou 2,2% no ano passado, o resultado mais baixo desde 2003, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Como nas demais áreas do cenário econômico, o varejo sentiu em 2014 os efeitos de inflação persistente, desaceleração do emprego - com aumento do desemprego no fim do ano -, juros em elevação e queda da confiança dos agentes econômicos", afirmou a Fecomércio RJ, em nota enviada ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Segundo a Federação, o cenário deve se manter desfavorável para o setor este ano, com possível recuperação apenas em 2016, caso as medidas implementadas pela nova equipe econômica consigam corrigir os rumos da economia do país.

"Para 2015, o quadro permanece, à espera de que os ajustes na Política Econômica sejam suficientes para reequilibrar as forças produtivas e retomar a confiança, com frutos mais nítidos a partir de 2016", completou a Fecomércio.

A Fecomercio lembra que a desaceleração no varejo já vinha em curso há uns dois anos.

A alta de 8,4% nas vendas registrada em 2012 caiu para apenas 4,3% em 2013, seguida pelo aumento de apenas 2,2% em 2014.

"Em termos anuais, chama atenção o resultado do segmento automotivo, que parte de bases fortes ao longo dos últimos anos, em meio a incentivos fiscais que impulsionaram as vendas, mas foram retirados no ano passado", apontou.

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