Economia

Recuperação da economia ainda é lenta e frágil, diz FMI

Diretora-gerente do FMI celebrou recuperação econômica, embora ressaltar que esta ainda é frágil e lenta

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 12h27.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, celebrou nesta quinta-feira o fato da economia mundial estar saindo do poço após anos de crise, embora tenha ressaltado que essa recuperação ainda é "frágil e lenta".

"Poderia ser melhor", disse a responsável do FMI em entrevista coletiva ao falar sobre a atual situação econômica global. "Necessitamos de ações valentes, um crescimento mais rápido, forte e sustentável", completou Lagarde, que ressaltou que ainda existem 200 milhões de pessoas desempregadas no mundo.

A titular do FMI adiantou que o debate sobre o crescimento é o tema principal da reunião conjunta de meio de ano entre o organismo e o Banco Mundial (BM), que está sendo realizada nesta semana em Washington.

Além de abordar a atual situação da economia global, Lagarde demonstrou sua preocupação pelas baixas taxas de inflação nos países avançados.

"Estamos preocupados. Uma inflação prolongada danificaria tanto o crescimento como o mercado de trabalho", apontou a diretora-gerente do FMI, que apontou que a situação é especialmente preocupante na Europa.

Neste aspecto, ela celebrou a vontade do Banco Central Europeu (BCE) de adotar "medidas não convencionais" em política monetária para dissipar o risco da deflação na Europa.

Ao falar sobre possíveis soluções, Lagarde afirmou que, para superar os atuais desafios globais, é preciso "cooperação" internacional, apontando o FMI como organismo "ideal" para essa cooperação.

Acompanhe tudo sobre:Christine LagardeCrescimento econômicoCrise econômicaDesenvolvimento econômicoEconomistasFMI

Mais de Economia

Em reunião, Haddad reclama de ritmo de crescimento de emendas e parlamentares ignoram

Jaques Wagner minimiza declaração de Motta de descompromisso com medidas alternativas ao IOF

Governo pode arrecadar R$ 44,19 bilhões em 2026 com alta de impostos e corte de gastos tributários

“Mudou a arma, mas a vítima é a mesma”, diz ex-secretário do Tesouro sobre propostas do governo