Economia

Recomposição do IPI será parcial em 2014, admite Mantega

O ministro da Fazenda disse que ainda irá definir qual será a nova alíquota do IPI de veículos em janeiro


	Mantega: "é uma recomposição parcial e nós estamos discutindo com o setor e até o final do mês poderemos anunciar", disse
 (Valter Campanato/ABr)

Mantega: "é uma recomposição parcial e nós estamos discutindo com o setor e até o final do mês poderemos anunciar", disse (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 19h27.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta quinta-feira, 5, pela primeira vez, que a recomposição da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos será novamente parcial a partir de 1º de janeiro de 2014.

A alíquota foi reduzida em 24 de maio de 2012, teve recomposição parcial em 1º de janeiro de 2013, mas a estagnação do mercado automotivo levou o setor a pedir o adiamento da recomposição do IPI cheio.

Mantega disse que ainda irá definir qual será a nova alíquota do IPI de veículos em janeiro, mas reforçou: "certamente a recomposição não será total porque isso seria para o setor". "Mas é uma recomposição parcial e nós estamos discutindo com o setor e até o final do mês poderemos anunciar", disse.

Hoje, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, alertou para o fato de que, além de uma queda nas vendas de veículos, a recomposição da alíquota do IPI poderia trazer uma alta nos preços estimada entre 1,1% (parcial) e 5,6% (integral), levando-se em conta um carro de até mil cilindradas.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosGuido MantegaImpostosIPILeãoMinistério da FazendaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosveiculos-utilitarios

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs