Economia

Recessão no Brasil e na Argentina está perto do fim, diz FMI

No entanto, o Fundo Monetário Internacional alertou que persiste um contexto de pouca confiança e uma demanda interna fraca na maioria dos países da região

Brasil: apesar da projeção de crescimento econômico para este ano ter sido revisada em baixa, para o próximo ano, o Fundo tem expectativas positivas (Diego Vara/Reuters)

Brasil: apesar da projeção de crescimento econômico para este ano ter sido revisada em baixa, para o próximo ano, o Fundo tem expectativas positivas (Diego Vara/Reuters)

A

AFP

Publicado em 25 de julho de 2017 às 12h18.

Última atualização em 25 de julho de 2017 às 15h17.

A atividade econômica na América Latina mostra uma recuperação moderada, em ritmo lento, já que os períodos de recessão no Brasil e na Argentina parecem estar perto do fim, indicou nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Apesar da projeção de crescimento econômico para este ano ter sido revisada em baixa, de 1,1% a 1%, o FMI elevou em 0,2 ponto porcentual (de 2,2% a 2,4%) sua expectativa para a Argentina, como já havia elevado de 0,2% a 0,3% o avanço esperado para o Brasil.

"A atividade econômica da América Latina continua apontando para uma recuperação gradual em 2017-18, já que as recessões de alguns países - em especial Argentina e Brasil - estão chegando a seu fim", assinalou o economista-chefe do FMI para a América Latina, Alejandro Werner.

No entanto, Werner alertou que persiste um contexto de pouca confiança e uma demanda interna fraca na maioria dos países da região, e por isso a recuperação será gradual.

Essa recuperação deverá apoiar-se na "dissipação da incerteza tanto política quanto em termos de políticas em algumas das principais economias", enfatizou.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaCrise econômicaCrise políticaeconomia-brasileiraFMI

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump